A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), afirmou que deve recorrer contra o aumento do próprio salário, da vice-prefeita e dos secretários municipais. O reajuste, marcado por polêmicas, foi aprovado na Câmara de Vereadores por meio da Lei nº 7.005/2023 e entrará em vigor a partir de fevereiro deste ano.
A prefeitura afirma que a iniciativa do aumento do salário foi “conduzida exclusivamente pelo Poder Legislativo, sem qualquer participação do Executivo Municipal”.
Em 2023, a prefeita chegou a entrar na Justiça e defendeu que o aumento fosse concedido apenas aos servidores cujas remunerações estão vinculadas ao teto definido pelo subsídio do prefeito e estão defasadas há mais de 10 anos, mas a Câmara de Vereadores recorreu.
De acordo com a Lei nº 7.005/2023, o salário da prefeita passa dos atuais R$ 21.263,62 para R$ 41.845,62. Já a remuneração da vice-prefeita Drª Camila Nascimento (Avante) sairia de R$ 15.947,00 para R$ 37.658,61.
Os titulares das pastas do primeiro escalão como secretários e chefes de autarquias também receberão aumento a partir de fevereiro, saltando dos atuais R$ 11.619,70 para R$ 35.657,50.
“Desde o início, a prefeita Adriane Lopes se manifestou contrária ao reajuste de seu próprio salário e, à época, recorreu à Justiça, defendendo que o aumento fosse aplicado apenas aos servidores municipais, cujas remunerações estão vinculadas ao teto definido pelo subsídio do prefeito e estão defasadas há mais de 10 anos. A prefeita reafirma sua posição e irá recorrer novamente contra a medida”, afirma a nota da prefeitura.
Caso a decisão seja mantida e não haja possibilidade de recursos cabíveis, Adriane Lopes promete doar integralmente o valor do reajuste para instituições sociais que atuam nas áreas de educação, saúde e assistência social.
“Com tal conduta , a prefeita Adriane Lopes reforça seu compromisso com a ética, transparência e responsabilidade fiscal, sempre priorizando o desenvolvimento da cidade e o bem-estar da população campo-grandense”, finaliza a nota.
FONTE: midiamax