A greve dos ônibus em Campo Grande chegou ao quarto dia nesta quinta-feira (18) e segue sem previsão de término, afetando diretamente mais de 110 mil usuários do transporte coletivo. A paralisação envolve cerca de mil motoristas do Consórcio Guaicurus e teve início após atrasos no pagamento de salários, benefícios e do 13º salário.
Mesmo após decisão da Justiça do Trabalho determinando o retorno imediato da frota, a categoria decidiu manter a greve até que os valores sejam pagos integralmente. O impasse se agravou com a troca de acusações entre o Consórcio e a prefeitura sobre uma suposta dívida de R$ 39 milhões, valor que o município nega. A paralisação já provoca impactos econômicos significativos, com prejuízo estimado em R$ 10 milhões ao comércio local.
Diante da crise, a Justiça determinou intervenção no contrato do transporte coletivo, enquanto o Ministério Público apura possíveis irregularidades na gestão do sistema.
