Após novo mal-estar e cancelamento de agenda em Goiás, o ex-presidente Jair Bolsonaro articula, por meio de seus advogados, a possibilidade de cumprir pena em regime domiciliar. Na quinta-feira (19), Bolsonaro já havia relatado desconforto gástrico durante discurso; no dia seguinte, retornou a Brasília alegando problemas de saúde.
A defesa pretende usar seu histórico médico como argumento junto ao STF, especialmente após o precedente aberto com a prisão domiciliar humanitária concedida a Fernando Collor, diagnosticado com Parkinson.
Embora o ministro Alexandre de Moraes deva inicialmente determinar o regime fechado, aliados de Bolsonaro acreditam que laudos médicos, incluindo os de cirurgias decorrentes da facada de 2018, podem sensibilizar o tribunal.
Nos bastidores, a aposta é de que a fragilidade física do ex-presidente possa ser decisiva para reverter o regime de cumprimento da pena no caso do 8 de janeiro.