A traça da maçã (Cydia pomonella) é uma das pragas mais temidas na fruticultura mundial, capaz de causar danos significativos à produção de maçãs, peras e outros frutos de caroço. O Brasil mantém o status de área livre da praga desde 2014, resultado de rigorosas medidas fitossanitárias.
O Ministério da Agricultura instituiu o Plano Nacional de Prevenção e Vigilância, reforçando a proteção da produção nacional. A praga passa por quatro estágios: ovo, lagarta, pupa e mariposa adulta, cada um com características próprias que ajudam na identificação precoce.
Os frutos atacados apresentam pequenos orifícios, galerias internas e excrementos, enquanto folhas e ramos podem mostrar perfurações discretas. O monitoramento constante é essencial para prevenir reinfestações, principalmente considerando a presença da praga em países vizinhos.
O impacto econômico envolve custos com vigilância, controle e risco de restrições comerciais. A manutenção do status sanitário do Brasil garante competitividade no mercado global. Boas práticas agrícolas e inspeção frequente são a primeira linha de defesa contra a Cydia pomonella.
