segunda-feira, 10/11/2025

Período chuvoso acende alerta: além da dengue, chikungunya também exige atenção

Em plena estação chuvosa, os cuidados contra o Aedes aegypti se tornam ainda mais urgentes. Além da dengue, a chikungunya é uma doença cuja incidência sazonal se intensifica nesse período. Neste ano, foram confirmados 130 casos da doença em todo o Estado. Os dados são do boletim referente à semana epidemiológica 07 de 2025, que traz 1.468 casos prováveis da doença.

Embora ambas sejam transmitidas pelo mesmo mosquito, dengue e Chikungunya possuem diferenças importantes, principalmente nos sintomas. A chikungunya se destaca pela dor intensa e prolongada nas articulações, que pode durar semanas, meses, ou até anos, dificultando a rotina de quem contrai o vírus.

Principais diferenças entre chikungunya e dengue

Febre alta: presente em ambas, mas na chikungunya surge de forma súbita.
Dor nas articulações: intensa na chikungunya, podendo persistir por meses. Na dengue, a dor é mais muscular.
Manchas vermelhas: aparecem nos dois casos, mas na dengue podem vir acompanhadas de sangramentos.
Complicações: dengue pode evoluir para formas hemorrágicas; já a chikungunya raramente causa casos graves, mas pode deixar sequelas evoluindo para forma crônica, embora possa evoluir ao óbito em casos de uso de medicações anti-inflamatórios na fase aguda (até 14 dias de início de sintomas).

Prevenção segue a mesma regra: eliminar focos do mosquito

Mesmo com sintomas diferentes, a melhor forma de evitar ambas as doenças é a eliminação dos criadouros do mosquito. Evitar água parada, usar repelente e proteger os ambientes com telas são medidas essenciais.

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) reforça que, ao apresentar sintomas, a população deve procurar atendimento médico para diagnóstico e acompanhamento adequado. O período chuvoso favorece a proliferação do mosquito, mas a prevenção está ao alcance de todos.

“A chikungunya é uma doença que exige atenção constante. A SES tem se dedicado a fornecer suporte aos municípios no enfrentamento do Aedes aegypti, por meio de ações de prevenção e acompanhamento. A população precisa continuar se engajando, eliminando focos e buscando orientação médica caso surjam sintomas, para evitar complicações e promover a saúde coletiva”, finaliza a gerente técnica estadual de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener Lemos dos Santos.

CATEGORIAS:

Últimas Notícias

Mais notícias

Gravado nas ruas da Capital, filme sobre super-herói será lançado no dia 7

Uma comovente produção cinematográfica gravada nas ruas de Campo Grande (MS) será lançada no dia 7 de Novembro, próxima sexta-feira, no tradicional Sarau do...

Mara Caseiro solicita reparos urgentes em ponte sobre o Rio Morumbizinho, na MS-295

A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) apresentou indicação ao Governo do Estado solicitando reparos urgentes na cabeceira da ponte sobre o Rio Morumbizinho, localizada...

Governo proíbe 20 marcas de azeite em 2025 por irregularidades graves

Em 2025, o governo federal intensificou a fiscalização sobre o setor de azeites e já baniu vinte marcas por irregularidades diversas. A Agência Nacional...

Da sala de aula ao atendimento de autistas: Coronel David visita Terenos e confere os resultados dos investimentos do seu mandato

O deputado estadual Coronel David (PL) cumpriu agenda nesta segunda-feira (3) em Terenos, realizando uma série de visitas institucionais e reforçando seu compromisso com...