Policial do GOI durante o julgamento no Tribunal do Júri hoje (19), sobre o homicídio do dono da Boate Ronaldo Nepomuceno Neves (48) em setembro de 2020 afirmou que o grupo matou o empresário após um pacto. Estão sendo julgados pelo crime: Almiro Cássio Nunes Ortega (29), Igor Figueiró Rando (25) e Marcelo Augusto da Costa Lima (25). O trio responde por homicídio qualificado pelo emprego de asfixia e tortura. Almiro e Igor respondem também por tráfico de drogas.
Segundo o investigador a informação que recebeu era que Igor estava envolvido no crime. Durante abordagem de Igor em sua casa, ele tentou fugir e acabou cortando a mão; sendo socorrido ao Hospital. Quando a polícia ainda estava na casa de Igor, Almiro chegou. Ele confessou o crime e delatou os comparsas sendo Kelvin, Almiro e Marcelo que estava escondido num local conhecido como “ecopark”.
Segundo o policial, o crime ocorreu porque Kelvin furtou a boate da vítima localizada na Avenida Ernesto Geisel. Ronaldo foi tirar satisfação com ele no dia do crime e sequestrou Kelvin, torturando-o. Depois foi até a fazendinha onde estavam os outros três autores para tirar satisfação. Nisso Kelvin conseguiu se soltar e foi para o local.
No local houve uma pancadaria e o grupo prendeu e amordaçou Ronaldo. “Os quatro fizeram um pacto e teriam que ceifar a vida dele”, declarou o investigador. Eles o torturaram com um cinto e o espancaram. Depois pegaram a caminhonete da vítima e a levaram até o Inferninho, onde queimara o veículo com a vítima dentro.
À polícia, o grupo disse que mataram Ronaldo se não o mataria.