O advogado Gustavo Medina Carneiro (39) foi executado com 11 tiros, sendo nove deles na cabeça, enquanto aguardava seu filho sair da escola em Pedro Juan Caballero, cidade na fronteira com Ponta Porã. Medina, apontado como testa de ferro do narcotraficante Jarvis Pavão, estava envolvido em um esquema de lavagem de dinheiro e foi alvo da Operação “Pavo Real”, que investigava a organização criminosa de Pavão.
O crime ocorreu na quinta-feira (8) e, de acordo com a Polícia Nacional, os disparos causaram morte instantânea devido aos ferimentos graves na cabeça, pescoço e peito. A polícia ainda investiga a identidade dos assassinos, que podem ter agido sozinhos ou em grupo.
Além disso, uma mulher de 36 anos foi presa por se apropriar do celular de Gustavo, encontrado no local do crime. O veículo possivelmente usado pelos pistoleiros foi localizado incendiado em uma área rural de Amambay. As investigações continuam, mas a motivação do assassinato ainda não foi esclarecida.