Em obras desde 2022, a nova previsão é de que a antiga rodoviária de Campo Grande dê lugar a órgãos públicos no segundo semestre de 2025. A estrutura do Terminal Rodoviário Eduardo Laburu, na região central, para por reforma estrutural para receber a Guarda Civil Metropolitana e a Funsat (Fundação Social do Trabalho).
Titular da Funsat, João Henrique Lima Bezerra, afirma que reassume o cargo na nova gestão municipal, com expectativa de mudar de prédio no início do segundo semestre de 2025. “Já está com 70% da obra concluída. A previsão é ser entregue entre maio e junho e indo para o Prédio Novo, a gente vai ter como atender melhor a população”, destaca.
Funcionário de carreira da Funsat, João Henrique Bezerra Da Silva foi reconduzido para a chefia do órgão na nova gestão da prefeita Adriane Lopes. No prédio novo, a meta do titular é investir em tecnologia para ampliar o atendimento à população.
Antiga rodoviária
Construído na década de 70, a rodoviária antiga de Campo Grande está desativada há 15 anos. Inicialmente, a reforma recebeu um orçamento de R$ 16,5 milhões, mas o contrato já foi aditivado algumas vezes e passa dos R$ 18 milhões.
O prazo de entrega, que inicialmente era de um ano, deve chegar a três anos de obra. Segundo o projeto, a obra consiste na revitalização de 11.902 m² de área pública total, dividida entre o prédio da antiga rodoviária, a área onde funcionava o terminal de ônibus do transporte coletivo e o quadrilátero de calçadas das ruas Joaquim Nabuco, Dom Aquino, Vasconcelos Fernandes e Barão do Rio Branco. O edifício onde funcionavam as lojas ficou de fora da obra, pois é particular.
O projeto de arquitetura, prevê a construção de um Jardim vertical com plantas vivas aplicado em paredes e estruturas metálicas. A ideia é que o revestimento com plantas deixe o ambiente mais fresco e silencioso.
Na área interna, que pertence a proprietários particulares, caberá aos donos de salas as reformas secundárias que darão cara nova em todo o interior do prédio.