Em uma ação conjunta, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, com apoio do GECOC e do GAECO, deflagrou a Operação Occulto nesta segunda-feira (10). O objetivo é apurar o desvio de mais de R$ 8 milhões de recursos públicos destinados à saúde. A investigação foca no ex-coordenador da Apae de Campo Grande e outros envolvidos que, desde 2021, usaram empresas de fachada para simular vendas de produtos à rede pública de saúde, desviando os valores.
Além do desvio, os investigados foram identificados por práticas de lavagem de dinheiro e obstrução da justiça, como tentativa de esconder bens de mais de R$ 500 mil. O nome da operação, “Occulto”, faz referência justamente à ocultação dos valores desviados. As investigações também revelaram uma tentativa do ex-coordenador de deixar o país, por meio de um pedido de cidadania italiana.
Mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos em Campo Grande e Camapuã, e a investigação segue em andamento.


