Em um caso raro, uma mulher de 37 anos, nos Estados Unidos, foi hospitalizada após moer uma aranha viúva-negra e injetar o veneno na tentativa de experimentar efeitos psicodélicos. Com histórico de uso de heroína, ela contou aos médicos que triturou o aracnídeo e misturou com água destilada, aplicando a substância diretamente em uma veia com uma seringa.
Os primeiros sintomas apareceram logo após a injeção: cólicas intensas, dores musculares, principalmente nas costas e no abdômen. Além de dor de cabeça e sensação de ansiedade. Ao ser levada ao hospital, a mulher também apresentava alterações no pulso, respiração e pressão arterial.
Embora a maioria das exposições ao veneno da viúva-negra sejam acidentais e envolvam doses pequenas, a mulher foi exposta a uma quantidade significativamente maior, o que provocou complicações graves. Ela precisou ser transferida para a UTI, onde foi tratada com medicamentos, mas os médicos não puderam administrar o soro anti-veneno devido ao risco de reações adversas, como anafilaxia.
Após alguns dias de cuidados intensivos, ela se recuperou e recebeu alta, sem sequelas permanentes. O caso, ocorrido em 1996, voltou a ganhar atenção na última semana, destacando os riscos envolvidos no uso não convencional de substâncias e a potencial gravidade do veneno de aranhas como a viúva-negra.