Mato Grosso do Sul traça um caminho sólido para se tornar um estado carbono neutro até 2030, consolidando o protagonismo do agronegócio local na agenda climática. Com mais de 3 milhões de hectares dedicados à Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), o estado lidera práticas de baixo carbono que unem conservação ambiental e eficiência produtiva. Produtores rurais têm recebido assistência técnica e adotado tecnologias como bioinsumos e fixação biológica de nitrogênio, além de recuperar pastagens degradadas e preservar cerca de 35% do território com vegetação nativa.
O Pantanal, que mantém 87% de sua cobertura vegetal natural, é destaque regional na preservação ambiental, com iniciativas como o PSA Pantanal que remuneram produtores pela conservação da biodiversidade. A adesão a essas práticas gera acesso a mercados diferenciados, crédito rural e capacitação, reforçando o compromisso socioambiental do setor.
Projetos como o “Carbono ATeG” e campanhas pelo uso de etanol incentivam a redução das emissões de gases do efeito estufa, preparando Mato Grosso do Sul para o mercado global de créditos de carbono, alinhado a acordos internacionais recentes. O estado caminha com políticas públicas robustas e inovação para liderar a transição para uma economia sustentável no agronegócio.