Sebastião Salgado, um dos maiores fotógrafos do mundo, morreu aos 81 anos nesta sexta-feira (23), na França, onde vivia. A notícia foi confirmada pelo Instituto Terra, fundado por ele e sua esposa, Lélia Wanick. Salgado era conhecido por seu trabalho humanitário e ambiental, fotografando pessoas em situações extremas em mais de 40 países.
Nascido em Aimorés, Minas Gerais, Salgado formou-se em Economia e migrou para a fotografia na década de 1970, tornando-se referência mundial pela força e sensibilidade de suas imagens em preto e branco. Ele integrou a renomada agência Magnum e retratou temas como migrantes, trabalhadores e povos indígenas.
Sua série sobre garimpeiros em Serra Pelada é uma das mais icônicas da história da fotografia, tendo imagens reconhecidas internacionalmente, como pela revista The New York Times. Salgado também fundou o Instituto Terra para combater a degradação ambiental na Amazônia.
O fotógrafo deixou um legado de engajamento social e ambiental, além de obras premiadas, como o livro “Trabalhadores”. Ele era pai do cineasta Juliano Salgado, que dirigiu o documentário “O Sal da Terra”, sobre sua vida e obra. A causa da morte não foi divulgada.