Kléber Aran Ferreira da Silva, conhecido como Aran Silva, líder do templo “Amor Supremo”, foi condenado a 20 anos e cinco meses de prisão por abuso sexual contra três mulheres. A sentença foi dada em 7 de novembro pela Justiça da Bahia. Os crimes ocorreram durante atendimentos espirituais, quando Aran usava sua posição para coagir as vítimas a manterem relações sexuais, sob a alegação de que isso seria necessário para “curas espirituais”.
Além da pena de prisão, Aran foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização para cada uma das vítimas. Ele foi preso no último sábado (9), durante um evento público em Salvador. O caso foi investigado pelo Ministério Público da Bahia, com apoio de diversas delegacias especializadas, e está sendo acompanhado pela 4ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher.