O processo judicial entre Juliana Oliveira e Otávio Mesquita ganhou um novo capítulo nesta semana. Juliana, ex-assistente de palco, que acusa Mesquita de estupro durante uma gravação do programa The Noite em 2016, solicitou uma indenização de R$150 mil. O pedido é uma resposta à ação movida pelo apresentador, que pleiteia R$50 mil em indenização por danos morais, alegando que as acusações são infundadas.
A acusação de Juliana ganhou repercussão após ela denunciar publicamente o ocorrido, citando toques indevidos e condutas consideradas violentas, apesar do episódio ter ocorrido quase dez anos atrás. O advogado da vítima, Hédio Silva Junior, questionou a defesa de Mesquita sobre a contradição entre negar o crime e alegar prescrição.
Por outro lado, a defesa de Otávio Mesquita reforça sua inocência e aponta que a acusação teria prescrito, além de considerar que o episódio não configura estupro conforme a legislação vigente à época. O processo corre na 11ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Este caso traz à tona debates importantes sobre violência contra a mulher, o tempo para denúncias e os impactos das acusações na esfera pública. Enquanto o litígio judicial prossegue, a discussão sobre assédio e crimes sexuais segue em evidência na sociedade.