A investigadora da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Márcia Regina Sisa (59), foi encontrada morta na segunda-feira (14) em sua residência em São Gabriel do Oeste. Márcia, que atuava há dez anos na Delegacia de Polícia Civil local, foi encontrada sem vida em sua casa na Rua Paraná, no centro da cidade. Equipes da Polícia Civil e da perícia técnica foram acionadas e iniciaram os procedimentos de investigação. A causa da morte foi infarto agudo do miocárdio.
Infelizmente MS lidera o ranking nacional de suicídios entre profissionais de segurança pública, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024. Em 2023, o estado registrou quatro suicídios de policiais da ativa, o que resultou em uma taxa alarmante de 0,6 por mil habitantes, mais do que o dobro da média nacional. Essa realidade tem gerado grande preocupação, já que, pela primeira vez, o número de suicídios entre policiais superou as mortes em confrontos no Brasil.
Para lidar com essa situação, o governo estadual mantém o Centro de Atenção Biopsicossocial (CABS), criado em 2020, que oferece suporte psicológico e psiquiátrico para os servidores da segurança pública. O serviço está em fase de ampliação, com previsão de incluir também a Agência Penitenciária.
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul divulgou uma nota de pesar lamentando a morte da investigadora Márcia Regina Sisa. Confira a nota completa.
“Nota de Pesar – Investigadora Márcia Regina Sisa”
“A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul manifesta profundo pesar pelo falecimento da investigadora Márcia Regina Sisa, ocorrido na segunda-feira, 14 de abril de 2025, no município de São Gabriel do Oeste-MS. Márcia tinha 59 anos e foi encontrada sem vida em sua residência. A causa da morte foi infarto agudo do miocárdio (morte natural).
Nomeada em 1º de fevereiro de 2006, Márcia iniciou sua trajetória na Delegacia de Polícia Civil de Chapadão do Sul. Desde 9 de abril de 2015, exercia suas funções na Delegacia de Polícia Civil de São Gabriel do Oeste, onde construiu uma trajetória marcada por dedicação e compromisso com a instituição.
Não haverá velório e o corpo será cremado em Campo Grande.
A Polícia Civil se solidariza com os familiares, amigos e colegas de trabalho neste momento de dor e despedida”.
