A tragédia que abalou a Marinha do Brasil e o Rio de Janeiro na última terça-feira (10) foi a morte da capitão de Mar e Guerra Gisele Mendes de Sousa e Mello, atingida por uma bala perdida dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, na zona norte do Rio. Ela foi surpreendida no momento em que saía de uma cerimônia de formatura, durante uma operação policial no Complexo de Lins, área marcada por intensos conflitos.
Amigos e colegas da médica, uma profissional dedicada e admirada, prestaram homenagens emocionadas nas redes sociais. “Minha amiga querida, que Deus a receba com todo carinho. Seu sorriso estará sempre conosco”, escreveu a médica Isabel de Figueiredo. O médico Raphael Cruz também expressou sua dor, lembrando de sua amizade com Gisele e de seu legado como esposa, mãe e médica. “Uma mulher de valor. Que a Virgem Maria a ampare”, afirmou.
Em outra mensagem, uma colega de trabalho descreveu Gisele como uma líder inspiradora, “dedicada, diligente, gentil e amorosa”, e lamentou profundamente a perda da comandante. A Marinha do Brasil, em nota oficial, também prestou condolências e assegurou apoio à família da vítima.
O ocorrido gerou revolta e cobranças nas redes sociais, com internautas exigindo respostas mais contundentes contra a violência e destacando a necessidade de ações mais rígidas nas áreas afetadas pelo crime.
A operação no Morro Nossa Senhora da Guia, realizada pela UPP do Lins, visava combater o tráfico, mas resultou na morte trágica da médica.