O laudo preliminar do Instituto Médico Legal apontou que Gerson de Melo Machado, de 19 anos, morreu por choque hemorrágico após ter vasos cervicais perfurados durante o ataque de uma leoa no zoológico de João Pessoa. O animal mordeu o pescoço do jovem, causando danos fatais, embora não tenha se alimentado do corpo.
Exames toxicológicos e análises complementares ainda serão divulgados. O episódio ganhou ampla repercussão nas redes sociais, reacendendo discussões sobre segurança e acolhimento institucional.
A trajetória de Gerson foi marcada por pobreza extrema, abandono familiar e transtornos mentais nunca tratados. Segundo o Conselho Tutelar, o jovem nutria, desde criança, o sonho de viajar para a África e “domar leões”. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Cristo Redentor, com custos cobertos pela Prefeitura.


