O grupo terrorista Hamas declarou nesta quinta-feira (9) que chegou a um acordo com Israel para encerrar o conflito em Gaza, estabelecendo um cessar-fogo permanente. A informação foi dada por Khalil al-Hayya, líder do Hamas, que afirmou haver garantias dos Estados Unidos e países mediadores sobre o cumprimento do acordo.
Entre os termos está a libertação de 250 palestinos condenados à prisão perpétua em Israel, além de 1.700 prisioneiros detidos após os ataques de 7 de outubro. O acordo também prevê a entrada de ajuda humanitária em Gaza e a reabertura da passagem de Rafah, ponto estratégico na fronteira com o Egito.
Apesar do anúncio feito pelo Hamas, nem Israel nem os Estados Unidos emitiram comentários oficiais até o momento. O silêncio das autoridades levanta questionamentos sobre a efetividade e a real implementação dos termos acordados.
Na quarta-feira (8), o ex-presidente Donald Trump anunciou que as partes assinaram a primeira fase do plano de paz, prevendo a libertação dos reféns nos próximos dias. Segundo ele, os primeiros resgates devem ocorrer entre segunda e terça da próxima semana.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu convocou uma reunião com seu gabinete para discutir o plano. Os ministros devem votar em breve uma resolução que formaliza os termos do cessar-fogo e a libertação dos reféns.