Dados recentes da OMS revelam que os profissionais da saúde têm até três vezes mais chance de desenvolver transtornos mentais relacionados ao trabalho em comparação a outras categorias. O ambiente hospitalar, marcado por jornadas longas e intenso contato com a dor e sofrimento, é um dos principais fatores de risco. Em Campo Grande, casos trágicos de suicídio evidenciam a necessidade urgente de atenção ao tema.
Além da rotina exaustiva, a dificuldade de “desligar” emocionalmente do trabalho contribui para o desgaste, segundo especialistas. Mulheres, em especial, enfrentam uma dupla jornada de cuidados dentro e fora do hospital, reforçando a necessidade de políticas públicas focadas na saúde mental desses profissionais. O diálogo e o acolhimento psicológico são essenciais para preservar vidas.