“O dia mais importante do meu mandato”, assim classifica o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), após aprovação do requerimento de urgência para o Projeto de Lei 2162/23, sobre anistia aos presos políticos do 8 de janeiro. “Foi o maior desafio desses quase três anos de mandato. Votamos a urgência da anistia. Vencemos. Hoje é um momento histórico. É cada dia um passo. Vamos continuar a lutar para que pessoas inocentes, assim como o nosso presidente Jair Messias Bolsonaro estejam livres”, disse.
Os projetos com urgência podem ser votados diretamente no Plenário, sem passar antes pelas comissões da Câmara.
Marcos Pollon explicou que o próximo passo é a escolha do relator para o projeto e a discussão do mérito. “Agora é apreciar o mérito da proposta. O Projeto apresentado é de ampla, geral e irrestrita, incluindo os direitos políticos de Jair Bolsonaro. Vamos buscar um bom relator que mantenha o texto do projeto”, disse.
Marcos Pollon reforçou que os processos contra os manifestantes do 8 de janeiro estão repletos de irregularidades e nulidades. “Não existe processo e sim um emaranhado de crimes de uma trama golpista que visa tirar a direita das eleições. E o pior, utilizando pessoas inocentes para poder executar esse plano absurdo”, comentou.
Pollon é um dos principais defensores da anistia aos presos políticos do 8 de janeiro dentro da Câmara dos Deputados. Também denunciou abusos dos direitos humanos contra os manifestantes, incluindo casos de tortura, violência, humilhação e negligência. O deputado foi um dos únicos parlamentares a visitar os manifestantes presos nas penitenciárias da Papuda e da Colmeia. Pollon só conseguiu acesso aos presos ao usar a prerrogativa como advogado.