A Associação Internacional de Estudiosos de Genocídio (IAGS), maior entidade do mundo dedicada ao estudo de genocídios, declarou que Israel está cometendo genocídio contra os palestinos em Gaza.
A resolução de três páginas aponta diversas ações israelenses durante os 22 meses de guerra como genocidas, incluindo a destruição sistemática de infraestrutura essencial, como hospitais, escolas e centros de ajuda humanitária. Segundo a Unicef, 50 mil crianças foram mortas ou feridas, afetando a sobrevivência e regeneração da população palestina.
A IAGS destacou também discursos desumanizantes de líderes israelenses e a devastação quase total de moradias, além do apoio à expulsão forçada de todos os palestinos de Gaza.
Apesar das alegações de que as ações seriam em legítima defesa, a associação argumenta que os ataques vão além do combate ao Hamas e visam toda a população civil. Israel rejeitou a acusação e chamou o relatório de “vergonha para a profissão jurídica”.
O caso segue em julgamento na Corte Internacional de Justiça, iniciado pela África do Sul em 2023.