segunda-feira, 11/08/2025

O Com investimento de até R$ 55 milhões, Dakila vai alavancar negócios na antiga rodoviária

Na manhã de 12 de julho, o Ecossistema Dakila ocupou boa tarde da antiga rodoviária de Campo Grande com a instalação de stands de várias empresas do grupo como: Dakila Pesquisas, BDM Digital, Café com Você, Kion Cosméticos, 067 Vinhos, Allora Restaurante, Zigurats materiais de construção, Merkadores Supermercado, entre outras. Na ocasião, foram realizadas demonstrações de seus produtos, e representantes de Dakila conversaram e promoveram interação com outros condôminos e pessoas que circularam por ali naquela manhã de sol.

Após adquirir 23 salas no local, Dakila é um dos maiores integrantes do condomínio, formado pela Prefeitura Municipal – que detém cerca de 11% – e proprietários particulares. Outras oito estão em negociação, a meta é chegar a 40 salas, com investimento de R$ 3 milhões apenas na compra dos espaços. A meta é obter de 60% a 65% do total.

O local vem passando por obras significativas de reestruturação, com participação de lojistas e empresários da região, e é justamente aí que entra a participação de Dakila. O prédio conta com mais de 200 pontos comerciais, dois grandes cinemas, espaço para restaurantes e um estacionamento para quase 300 veículos. A antiga rodoviária já foi o coração de Campo Grande, e essa história pode – e vai – ser retomada. Para isso, Dakila já está nos preparativos iniciais para contribuir decisivamente para que, em breve, surja ali um novo Complexo Comercial.

O executivo de Dakila já se reuniu com setores da Prefeitura de Campo Grande. “Sabemos que os investimentos públicos são limitados, porque a Prefeitura detém apenas poucos mais de 10% do local. No entanto, se vierem investimentos em melhorias no entorno como melhorar a sinalização de trânsito, a iluminação pública e a limpeza pública de região, já se começa a tornar o projeto viável”, comenta Urandir Fernandes de Oliveira, CEO de Dakila.

As obras estão previstas para começar ainda este ano, em novembro.A próxima fase é dar início aos trabalhos de reforma do prédio, que inclui parte hidráulica, elétrica e reforma das salas comerciais. A Prefeitura está investindo R$ 24 milhões na revitalização de 10 mil metros quadrados, que pertencem ao poder público, mas a obra segue em ritmo lento e teve a conclusão prorrogada pela quinta vez.

Além da reforma no prédio, o que criará o ambiente ideal para os negócios, a previsão é a de criação de 350 empregos diretos e 800 indiretos em seis meses. Para retomar o centro comercial, ele aposta em investimentos de outros parceiros. O projeto já foi apresentado para a prefeitura da Capital.

A rica história da velha rodoviária

O Terminal Rodoviário Eduardo Laburu, mais conhecido com a Rodoviária Velha, foi inaugurada em 1973 e funcionou até o ano de 2010. Está localizado no bairro Amambaí, bairro dos mais tradicionais de Campo Grande, a menos de 1 quilômetro do centro.

Além de servir como terminal rodoviário para linhas estaduais, nacionais e até internacionais, o espaço pode ser considerado com uma espécie de primeiro shopping center da cidade, pois abrigava diversas lojas que ofereciam produtos variados – como roupas, acessórios, instrumentos musicais, discos, jornais e revistas – alem de lanchonetes e restaurantes e serviços como lotéricas e bancos.

Desde o seu fechamento, há cerca de 15 anos, o local permanece sem utilidade, passando por diversos planos de reutilização. Atualmente, passa por um processo de revitalização iniciado pela Prefeitura de Campo Grande, que começou em 2022, com prazo de término ainda em 2025. No entanto, a administração municipal já sinalizou que vai prorrogar esse prazo, num projeto orçamentário que ultrapassa a marca de R$ 18 milhões. O “abandono” do local é bastante lamentado pela população.

Revitaliza, já!

Pelo atual projeto de revitalização de parte do prédio e das da áreas externas para abrigar a Funsat (Fundação Social do Trabalho) e a Secretaria Municipal de Segurança Pública, incluindo a sede da Guarda Civil Metropolitana. A reforma prevê a criação de espaços para atendimento a público, estacionamento, eventos, além de áreas de convivências e jardins.

Urandir Fernandes de Oliveira afirma: “Estamos investindo no local porque acreditamos no potencial do prédio e, principalmente, da região. Queremos, dessa forma, impulsionar o empreendedorismo no local. Ali já foi um dos pontos de comércio e circulação de pessoas mais importantes de Campo Grande. Não se vinha aqui somente para tomar ônibus ou esperar parentes e amigos, mas para fazer compras, para lazer e para serviços. Queremos ajudar para que se retome a atividade econômica na Rodoviária Velha e acreditamos muito nisso”, finalizou.

Rogério Alexandre Zanetti

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