O promotor Tales Fonseca Tranin está sendo investigado por um suposto envolvimento com uma facção criminosa, gerou uma série de desenvolvimentos. Tranin admitiu ter tido encontros de natureza sexual com presos monitorados, mas negou qualquer envolvimento com atividades criminosas ou utilização de sua posição para influenciar processos.
Durante uma coletiva de imprensa com seus advogados, Tranin afirmou que os encontros com detentos do regime semiaberto ocorreram exclusivamente em sua casa e foram realizados mediante pagamento. Ele deixou claro que esses encontros foram de natureza exclusivamente sexual e que não houve nenhum outro tipo de relação, seja de amizade ou de convívio, com os presos.
Além disso, a defesa de Tranin refutou veementemente alegações de que ele teria se aproveitado de sua posição para facilitar encontros sexuais durante inspeções no Complexo Penitenciário de Rio Branco ou para influenciar processos de apenados com os quais teve contatos.
Os advogados destacaram que o promotor está afastado do comando da 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídio desde 20 de agosto e que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) já iniciou um processo administrativo para apurar a conduta de Tranin.
O caso segue sob investigação, com o Ministério Público Estadual (MP-AC) mantendo o sigilo sobre os detalhes do processo.