Pesquisadoras da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) recomendam o uso da cultivar de capim-elefante BRS Capiaçú como alternativa de forragem produtiva, viável e nutritiva para o gado, durante períodos de seca, graças à sua ampla resistência ao déficit hídrico.
A produção de alimento para rebanhos bovinos em épocas de estiagem sempre foi um gargalo e é um desafio constante para pecuaristas brasileiros que precisam fazer um planejamento forrageiro e escolher espécies de capim adequadas com antecedência, para que cresçam durante o período de chuvas.
Desenvolvida pela Embrapa, em 2016, a BRS Capiaçu tem sido recomendada para regiões tropicais e subtropicais por apresentar altos níveis de produtividade, mesmo em épocas de escassez hídrica, podendo chegar a 300 toneladas por hectare/ano. Além disso, as plantas apresentam touceiras eretas e densas, o que faz com que tenham tolerância ao tombamento, fator que facilita a colheita mecânica. A cultivar é indicada tanto para o fornecimento verde direto no cocho quanto para a ensilagem, processo no qual a forragem é cortada, compactada e vedada, para que não ocorra a fermentação e sejam preservadas as suas qualidades nutricionais.
Outra característica importante da BRS Capiaçu é que ela apresenta uma fibra de melhor qualidade em relação às outras cultivares de capim-elefante, propiciando um melhor desempenho animal”, explica a pesquisadora da Epamig, Karina Toledo. “Ela também possui um teor mais alto de carboidratos solúveis, o que favorece o seu fornecimento verde no cocho dos bovinos”, complementa.
Quem utiliza a capineira vê com bons olhos os resultados em relação ao capim Napier. Mais massa e mais resultados, confirmam os produtores. Fica a dica!!!