A melhor alternativa é fornecer uma suplementação proteica aos animais, essa suplementação pode ser feita com vários produtos, como milho, farelo de soja, ureia. Lembrando que as bactérias do rúmen dos bovinos precisam de amônia para crescer, o que será fornecido via ureia.
Além disso, as bactérias precisam de esqueleto carbônico, fornecido via carboidrato e proteína verdadeira. O objetivo desse manejo é melhorar o desempenho dos animais, sendo que cada categoria de bovinos possui suas próprias demandas.
Na vaca de cria por exemplo, o objetivo é aumentar sua taxa de natalidade e a taxa de concepção das primíparas. Além da suplementação, uma outra forma de melhorar a alimentação dos bovinos no inverno é o manejo da propriedade com o uso de pastejo rotacionado o ano todo, preservando, dessa forma, a pastagem para esse período do ano.
SAL PROTEICO
O suplemento a ser utilizado é essencialmente proteico, e popularmente conhecido como “Sal Proteico”, uma alternativa de baixo custo para suplementação alimentar do gado na época da seca. Existe também a possibilidade de substituição do sal comum e a inclusão neste suplemento de uma fonte energética (milho, sorgo, aveia) podendo aumentar o desempenho animal para até 600 g/an./dia. Lembrando que a disponibilidade da pastagem é um fator essencial para se alcançar esse desempenho, associado com o consumo diário do suplemento, que pode variar de 0,3%-1,0% do peso vivo. Este suplemento é conhecido popularmente como “Mistura Múltipla”.
Ao contrário do sal proteico, a mistura múltipla pode também ser utilizada durante o período das chuvas, se o objetivo for alcançar ganhos acima do potencial da pastagem (aproximadamente 600 g/an./dia). Se no período da seca o objetivo da suplementação proteica é atender as bactérias ruminais, nas águas, esta deverá atender diretamente o animal, portanto fique atento qual modelo vai atender melhor o seu rebanho.
Fica a dica!