Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram pela manutenção da prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está detido na Superintendência da Polícia Federal em Brasília desde sábado. A decisão ocorre após Bolsonaro tentar violar a tornozeleira eletrônica com um ferro de solda, ato que ele atribuiu a efeitos de medicamentos e confusão mental.
Moraes citou vigília convocada pelo filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro, como ameaça à ordem pública e justificativa para a medida cautelar. Dino, em seu voto, destacou o risco aos moradores da região e o histórico de tentativas de fuga de aliados, classificando a situação como “ecossistema criminoso”.
A defesa do ex-presidente havia solicitado prisão domiciliar humanitária, mas o pedido foi rejeitado pelo STF.
Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses por liderar organização criminosa armada para tentar um golpe de Estado após a derrota eleitoral de 2022.
O prazo para que Cármen Lúcia e Cristiano Zanin votem encerra-se às 20h, podendo selar a decisão final da Primeira Turma.
