O Primeiro Comando da Capital (PCC) ampliou sua atuação para ao menos 28 países, segundo levantamento do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A facção brasileira, que nasceu em um presídio no interior paulista há pouco mais de 30 anos, tem hoje mais de 2 mil membros fora do Brasil, com forte presença em países como Paraguai, Venezuela e Bolívia.
O foco principal é o tráfico internacional de cocaína, com rotas que passam por portos brasileiros, como o de Santos, e seguem para África, Europa e Ásia. O mapeamento revelou que até Japão e Turquia já têm integrantes da organização, usada também para lavagem de dinheiro e outras atividades criminosas.
Com faturamento estimado em US$ 1 bilhão por ano, o PCC firmou alianças com máfias estrangeiras, como a italiana ‘Ndrangheta, para garantir sua logística. O documento do MP vem sendo usado para ampliar a cooperação internacional no combate ao crime organizado.