Os modelos climáticos indicam uma possível La Niña fraca e de curta duração, com efeitos previstos entre o fim da primavera e o verão, explica Guilherme Borges, meteorologista da Climatempo. Desde março, o Pacífico Equatorial apresenta temperaturas neutras, mas dados recentes da Organização Meteorológica Mundial (OMM) apontam para uma mudança no padrão climático.
A chance da La Niña aumentar é de 55% entre setembro e novembro, chegando a 60% no trimestre seguinte, enquanto a possibilidade de El Niño está descartada. Para a confirmação oficial, é necessário que a temperatura da superfície do mar na região Niño 3.4 fique abaixo de -0,5°C por três trimestres consecutivos, segundo a NOAA.
Impactos esperados incluem chuvas acima da média no Norte e Nordeste, tempo mais seco no Sul e maior risco de incêndios na Amazônia e Pantanal. A população deve se preparar para as mudanças, principalmente setores agrícolas e regiões vulneráveis.