No Programa Tribuna Livre, da Rádio Capital FM 95.9, o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) estipulou uma contagem regressiva para o Governo Lula. Segundo o parlamentar, até o final do ano o Brasil deva passar pelo seu terceiro impeachment de Presidente da República, e a polêmica da taxação do pix deva ser o gatilho deste “ano libertador”.
“Nós temos com o Lula, sempre uma grande notícia: hoje é muito melhor que amanhã. Pois, 2025 será catastrófico, vai destruir a economia e acho que essa tentativa de achincalhamento do trabalhador, foi frustrada, por conta da força do povo nas redes sociais. Então já posso dizer, com alegria, que é impeachment na Austrália! Porque nós vamos tirar o ébrio, ladrão da Presidência da República”, falou o parlamentar, em metáfora à diferença de fuso horário, do país da Oceania, com relação ao Brasil. Uma alusão sobre um “countdown” para a saída pela porta dos fundos, de mais uma gestão petista no Palácio do Planalto.
Pollon, inclusive, estava entre os membros da bancada do PL, que organizava uma matéria, para barrar futuramente a taxação do PIX, algo que não precisou ser necessário, após o recuo do Governo. Devido a péssima repercussão da medida, e dificuldades para encontrar uma “explicação plausível”, da executabilidade prevista, a norma da Receita Federal, quanto ao assunto, foi revogada.
Prevenção a uma sangria ainda maior, da sobrevivência de Lula no poder, que pode ser aferida, por exemplo, com o alcance de vídeos de lideranças do conservadorismo sobre a pauta. Só uma publicação de Nikolas Ferreira, por exemplo, atingiu 275 milhões de visualizações, representante do partido que estava cotado para assinar o futuro projeto, estruturado a várias mãos.
Liberdade em debate
Na sua primeira entrevista exclusiva do ano, foi também oportunidade de Pollon repercutir sobre o tratamento que recebeu da mídia tradicional em dois anos de mandato. O parlamentar avisou que está monitorando as publicações a seu respeito, e não descarta ingressar ações judiciais contra veículos que praticarem o chamado “assassinato de reputação”.
“Eu acho que a pessoa tem o direito de falar o que ela quiser e que responda por isso. E existem remédios jurídicos para isso […] Já fui chamado de líder miliciano da bancada da bala e não tem como levar isso a sério! […] Não fiz até agora, por ter sido leniente, mas o Direito me dá a possibilidade de pedir danos morais e buscar responsabilidade criminal.[…] esse ano, estou pensando, sinceramente, em buscar essa reparação”, avisou.
O vice-lider do PL na Câmara dos Deputados aproveitou também para destacar a sua aversão a qualquer ideia de propostas de regulamentação das Redes Sociais. “Um completo absurdo pessoas serem criticadas, e perseguidas, em inquéritos infindáveis, por você ter criticado o Governo. E estamos vivendo isso hoje. Olha os inquéritos do Alexandre de Moraes, não tem fato, não tem materialidade, troço que se estender por anos a fio, pretendo as pessoas e o escambal”, desabafou na participação.