Os hospitais que ainda funcionam na Cidade de Gaza enfrentam uma crise sem precedentes, sob constante ataque e com escassez crítica de medicamentos e suprimentos. Com as forças israelenses intensificando bombardeios e ofensivas terrestres, as unidades de saúde estão sobrecarregadas por um fluxo massivo de feridos e doentes fugindo do norte do território.
Muitos hospitais de campanha foram forçados a se deslocar para o sul, deixando a população vulnerável sem atendimento adequado. Segundo médicos voluntários, como o cirurgião Martim Griffiths, os pacientes chegam com ferimentos graves, desnutridos e em estado de pânico.
A situação é agravada pela suspensão de serviços em hospitais infantis e oftalmológicos, enquanto o único hospital grande remanescente trata pacientes nos corredores, evidenciando o colapso iminente do sistema de saúde local.