Em unidades prisionais da região de Bauru/SP, 228 detentos cultivam diariamente alface, beterraba, cenoura, rúcula e outras hortaliças que totalizam mais de 19 toneladas por ano. A produção é destinada à alimentação dos presos e servidores, além de ser doada para entidades assistenciais locais, como o Lar Vila Vicentina, o Albergue Noturno e a APAE de Cerqueira César.
O projeto oferece remuneração e benefícios na pena, com a redução de um dia de condenação a cada três trabalhados. Além da capacitação profissional, os presos aplicam práticas sustentáveis, usando restos orgânicos para adubar as plantas. “Essa atividade proporciona não só uma ocupação produtiva, mas também um sentimento de contribuição social”, afirma João André Collela, chefe do CPP III de Bauru.
A iniciativa fortalece o vínculo entre o sistema prisional e a comunidade, promovendo inclusão e solidariedade.