A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou nesta quarta-feira a interdição da Arena Barueri, palco alternativo do Palmeiras, para jogos em competições da FPF. O motivo, segundo a entidade, é a realização de reformas no estádio, que impossibilitam a presença de público até o fim de junho. A medida afeta principalmente as categorias de base e o futebol feminino, mas não interfere em torneios da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como o Campeonato Brasileiro.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, reagiu à decisão com indignação e acusou a FPF de retaliação, afirmando que a interdição é uma resposta ao fato de o clube não apoiar a candidatura de Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da FPF, à presidência da CBF. O Palmeiras integra a chapa de Samir Xaud, que é oposição a Bastos.
Em nota, a FPF confirmou que foi informada pelo Palmeiras sobre as reformas e justificou a interdição com base no Regulamento Geral das Competições, que proíbe a realização de partidas sem público. O departamento jurídico do Palmeiras avalia recorrer da decisão junto ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva), buscando reverter a medida.