Um fazendeiro de Anastácio, foi condenado a pagar R$ 240 mil após ser flagrado explorando trabalhadores em condições análogas à escravidão. A fiscalização, realizada no dia 19 de maio, resgatou três homens que atuavam na instalação de cercas sem registro em carteira, sem equipamentos de proteção e sem acesso a água potável.
Os trabalhadores também eram mantidos afastados dos demais empregados e não tinham alojamentos adequados. O caso foi conduzido pelo MPT-MS, que definiu o valor da indenização durante audiência extrajudicial.
O acordo determina o pagamento das verbas rescisórias com registro retroativo. Além de R$ 100 mil por dano moral coletivo. O empregador também deverá regularizar todas as condições de trabalho em sua fazenda, fornecer EPIs, realizar exames médicos e treinar os funcionários.
Entre as obrigações assumidas, está a proibição de submeter empregados a situações degradantes. O fazendeiro ainda terá que fiscalizar eventuais terceirizados para garantir o cumprimento da legislação trabalhista.