O júri popular do caso “Playboy da Mansão” que está marcado para acontecer a cinco dias movimenta 10.560 páginas de documentos. A defesa do policial federal Everaldo Monteiro de Assis que irá a julgamento na segunda-feira dia 16, anexou áudio em que Marcel Costa Hernandes Colombo vulgo playboy, ameaça um credor, durante cobrança de dívida.
Marcel foi executado à queima-roupa em um bar de Campo Grande, na madrugada de 18 de outubro de 2018.
Na gravação, ele cobra o pagamento de R$ 1.300. “Eu vou fazer questão de ter problema com você, brother”, diz, no começo do áudio. Depois comenta que poderia encontrar a pessoa na rua. “Fora, achar você na rua. Vai ser uma honra, o jeito que você quiser, é mano, é porrada, é tiro, eu faço questão. Na humildade, paga”. “Grava esse nome, que você me conhece muito bem, Marcel Colombo. Não me manda mais áudio, paga o que você deve, irmão. Eu não sou esse vagabundo que você dá cano. Sou um cara que adora problema, você sabe disso. Se você tá tomando como ameaça, pode tomar. Eu sou o cara errado para você ter problema hoje. Até o final do dia quero o meu R$ 1.300 na conta”.
Irão a julgamento Jamil Name Filho; Jamilzinho, o ex-guarda municipal Marcelo Rios e o policial federal. No ano passado na operação Omertà, Jamilzinho e Rios foram condenados pela execução de Matheus Xavier, morto por engano.
Name Filho não virá a Campo Grande e vai acompanhar de forma virtual, direto da Penitenciária Federal de Mossoró/Rio Grande do Norte. O preso Marcelo Rios vem de Mossoró para acompanhar a sessão do júri presencialmente. O policial está em liberdade.