Operação policial desmantelou uma quadrilha no Distrito Federal que vendia produtos à base de maconha, incluindo um lubrificante vaginal conhecido como “Xapa Xana”. O produto prometia efeitos como orgasmos múltiplos e tratamento para problemas íntimos, mas operava sem qualquer regulamentação.
Um casal de Pirenópolis/GO liderava o esquema desde de 2018 e utilizava o WhatsApp para comercializar os seus produtos que incluíam lubrificantes, protetores labiais e alimentos com substâncias psicoativas.
Com preços que variavam de R$ 130 a mais de R$ 900, o “Xapa Xana” se tornou o carro-chefe da operação. Os criminosos promoviam o produto como um “lubrificante especializado” que ativava neurotransmissores e proporcionava experiências sexuais intensas.
Além do tráfico de drogas, a quadrilha responderá pelo exercício ilegal da medicina e curandeirismo, uma vez que faziam promessas de cura sem respaldo científico. O grupo estava envolvido na prescrição de drogas para animais, o que aumentou ainda mais a gravidade da situação.
A operação, batizada de Aruanda, resultou na prisão de dois membros da quadrilha e na apreensão de diversos produtos ilícitos. A polícia alerta que a falta de regulamentação e controle sobre esses produtos pode colocar a saúde de consumidores em risco.
Os investigados responderão por diversos crimes, incluindo tráfico de drogas interestadual e disseminação de substâncias prejudiciais. Se condenados, podem enfrentar penas que somam até 39 anos de prisão.