A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS aprovou, por unanimidade, o requerimento de prisão preventiva de 21 suspeitos de envolvimento em um esquema que causou prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados e pensionistas. Entre os nomes estão o lobista Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e o ex-presidente do instituto, Alessandro Stefanutto.
O deputado Beto Pereira (PSDB-MS), autor do pedido, também solicitou a quebra de sigilo bancário e fiscal, além da indisponibilidade dos bens dos investigados. Ele criticou o foco restrito a apenas 12 associações e pediu investigação mais ampla. “Por que esse critério seletivo?”, questionou.
As decisões da CPMI não têm efeito imediato: os pedidos serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro André Mendonça avaliará as medidas. O presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), defendeu ação enérgica: “Já passou da hora de colocar os responsáveis na cadeia”.