A Bahia recebe um reforço importante para a conservação das ararinhas-azuis (Cyanopsitta spixii), espécie considerada extinta na natureza até poucos anos. Após um período de adaptação em Petrolina (PE), as 41 aves, que chegaram ao Brasil vindas de Berlim, na Alemanha, foram transferidas para o Refúgio de Vida Silvestre da Arararinha-Azul, em Curaçá (BA). O transporte e a instalação dos animais foram coordenados pelo Ibama, com o apoio do ICMBio e da Polícia Federal.
Essas ararinhas-azuis se somam aos 78 exemplares já existentes no Brasil, com o objetivo de reforçar a população da espécie e possibilitar sua reintrodução no meio ambiente. A liberação de exemplares para a natureza é um passo crucial para a recuperação da espécie, que no futuro deverá viver livremente nas florestas brasileiras. Em 2025, 20 dessas aves devem ser soltas, marcando um avanço significativo no programa de reintrodução.
O esforço de conservação da ararinha-azul conta com o apoio de criadores nacionais e internacionais, sendo fundamental para a sobrevivência e expansão da espécie.