A situação na Grande São Paulo permanece crítica, com 537 mil imóveis sem energia elétrica na manhã de hije (14), após um forte temporal que atingiu a região na última sexta-feira. A capital paulista é a mais afetada, contabilizando cerca de 354 mil residências sem luz, especialmente nos bairros de Jabaquara, Campo Limpo, Pedreira e Jardim São Luís.
A Enel, responsável pelo fornecimento de energia, informou que já conseguiu normalizar o serviço para 1,5 milhão de clientes, mas ainda não há previsão para a recuperação total da energia. O diretor da Aneel criticou a empresa por não ter cumprido o plano de contingência, apontando que não houve a mobilização adequada de funcionários para lidar com a emergência.
Além do impacto no fornecimento de energia, a falta de luz também afeta o abastecimento de água, resultando em dificuldades para diversas regiões da capital e cidades vizinhas. O temporal trouxe tragédias, com sete mortes confirmadas, e muitos moradores relatam dificuldades em obter informações sobre a restauração do serviço. A Enel recomendou o uso de SMS, aplicativo e WhatsApp para que os clientes possam se comunicar.
Um exemplo dramático do impacto do apagão é a situação do pai da jornalista Mariana Saffioti, de 68 anos, diagnosticado com síndrome de Guillain-Barré. Ele depende de equipamentos médicos, como ventilador mecânico e bomba de alimentação via sonda. Desde o início do apagão, a família vem enfrentando sérias dificuldades, sendo prteciso recirrer a um gerador para manter os aparelhos funcionando. A Enel forneceu um novo gerador para garantir que ele tenha acesso à assistência necessária médica em casa.
Situação esta que ressalta não apenas os desafios enfrentados por pacientes que dependem de equipamentos médicos, mas a urgência de um restabelecimento rápido da energia para a segurança e o bem-estar de todos os afetados.

