A Anvisa afirmou que não existem registros no Brasil que relacionem o uso de paracetamol durante a gravidez ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). A declaração veio após o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, sugerir ligação entre o medicamento e o autismo. A fala causou apreensão entre mães e especialistas, que criticaram a propagação de desinformação. Rayanne Rodrigues, mãe atípica e estudante de Farmácia, destacou o impacto emocional da culpa injustificada nas gestantes.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também rebateu a alegação e chamou a informação de “mentira perigosa”. A OMS e a Agência Europeia de Medicamentos reforçaram a inexistência de provas científicas. Já a FDA, nos EUA, anunciou revisão da bula. No Brasil, o paracetamol segue classificado como medicamento seguro e de baixo risco.