Os pesquisadores chineses expuseram ratas grávidas ao propilparabeno, um conservante comum em shampoos, cremes e alimentos processados. As descendentes apresentaram redução significativa da reserva ovariana, efeito que se manteve por três gerações consecutivas. Embora o estudo tenha utilizado injeções diretas na corrente sanguínea método distinto da exposição humana por pele ou ingestão os resultados acendem um alerta sobre potenciais riscos reprodutivos.
A pesquisa sugere que, se comprovado em humanos, o fenômeno pode contribuir para a queda global das taxas de natalidade observada nas últimas décadas. A Europa já baniu o propilparabeno em alimentos, enquanto a Califórnia restringe seu uso em cosméticos, refletindo a crescente preocupação sobre seus impactos à saúde.
Os cientistas afirmam que novas investigações são necessárias para verificar a relevância dos achados para a população humana, dado o diferente padrão de exposição. Ainda assim, o estudo reforça a importância de compreender como aditivos cotidianos podem afetar a fertilidade ao longo do tempo.
Especialistas recomendam acompanhar novas evidências para orientar decisões regulatórias e de consumo de forma mais segura.
