O Museu do Louvre, em Paris, reabriu suas portas nesta quarta-feira (22), três dias após um roubo audacioso que deixou o país em choque. Ladrões encapuzados conseguiram arrombar uma janela do segundo andar do museu e fugiram com joias históricas da coleção real, avaliadas em cerca de 88 milhões de euros. O crime levantou questionamentos imediatos sobre as medidas de segurança do museu mais visitado do mundo.
Na manhã da reabertura, visitantes se aglomeraram formando filas para entrar pela icônica pirâmide de vidro, demonstrando confiança na retomada das atividades do Louvre. O sistema de alarme foi acionado no momento da invasão, e a polícia chegou ao local em poucos minutos, mas os criminosos já haviam desaparecido.
Autoridades francesas reconhecem que houve falhas, mas também destacam que os equipamentos de segurança funcionaram corretamente. A ministra da Cultura, Rachida Dati, enfrentou críticas após afirmar que não houve falha no sistema, provocando debates acalorados no Parlamento e na opinião pública.
Um inquérito administrativo foi aberto para apurar as circunstâncias do roubo e garantir que episódios assim não se repitam. Enquanto isso, a polícia mantém uma intensa caçada para capturar os responsáveis e recuperar as preciosidades roubadas.
Segurança reforçada e lições para o futuro
O episódio serviu como um alerta para instituições culturais no mundo todo sobre a necessidade de constante atualização e vigilância. O Louvre promete rever seus protocolos e implementar tecnologias avançadas para proteger seu patrimônio inestimável.