Até os anos 1980, o macaco-dourado-de-nariz-arrebitado era caçado nas montanhas de Shennongjia, na China, e seu habitat, destruído por madeireiras e agricultores pobres. Com menos de 500 indivíduos na natureza, a espécie estava ameaçada de desaparecer.
Tudo começou a mudar em 1991, quando o jovem pesquisador Yang Jingyuan iniciou um trabalho de proteção e estudo dos primatas. Hoje, ele lidera o Instituto de Pesquisa do Parque Nacional de Shennongjia e é considerado o maior especialista na espécie.
A criação de áreas protegidas, a contratação de agricultores como guardas florestais e anos de aproximação cuidadosa permitiram que os macacos se acostumassem com os humanos. Atualmente, são mais de 1.600 animais vivendo em liberdade, e a expectativa é que esse número continue a crescer.
A transformação ambiental da região agora com 96% de cobertura florestal — é símbolo de um esforço conjunto entre ciência, governo e comunidades locais.