O novo decreto do governo Lula, que eleva a alíquota do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), causou forte reação entre empresários, parlamentares e economistas. A medida atinge especialmente empresas e microempreendedores segmentos fundamentais para a geração de empregos e o crescimento da economia real.
Com o aumento, o custo do crédito sobe significativamente, desestimulando investimentos e dificultando o acesso a recursos financeiros. Especialistas alertam que a decisão pode comprometer a recuperação econômica em curso e afetar a confiança do mercado.
A crítica mais intensa vem do setor produtivo e de parlamentares da oposição, que denunciam a medida como injusta e contraproducente. “Enquanto o governo mantém privilégios e não corta gastos, penaliza quem trabalha e gera renda”, afirmou o deputado federal Luiz Ovando contrário ao decreto.
Diante da repercussão negativa, o governo recuou parcialmente em alguns pontos, o que foi visto como sinal de improvisação. No Congresso, cresce o movimento para derrubar a nova regra e frear o aumento da carga tributária.
A decisão reacende o debate sobre responsabilidade fiscal, eficiência do Estado e o papel da política tributária no desenvolvimento econômico do país.