A defesa de Filipe Martins, ex-assessor da Presidência, apresenta inconsistências nos depoimentos e busca provar que ele é vítima de “lawfare” no caso da tentativa de golpe de Estado. Martins é acusado de elaborar uma minuta para prender ministros do STF, mas sua defesa questiona a validade das provas.
Um ponto crucial é o depoimento do delator Mauro Cid, que não apresenta evidências concretas contra Martins. Além disso, a defesa destaca que os documentos relacionados à minuta não têm sua assinatura, e o general Marco Antônio Freire Gomes usou a palavra “possivelmente” ao mencionar Martins em uma reunião importante.
Outro argumento da defesa é o uso de dados de geolocalização para confirmar que Martins não viajou aos EUA, como acusado. O Supremo agora terá que decidir sobre a consistência das provas, enfrentando um dilema legal significativo, onde o caso pode se transformar em um abacaxi jurídico para a 1ª Turma do STF.