A prefeitura de Campo Grande registrou preços de fraldas para aquisição por meio de licitação. A ação burocrática acontece em meio a protestos e cobranças de mães de crianças atípicas, com liminar judicial para o recebimento dos itens.
Crises entre as mães e a prefeitura, obrigada por lei a fornecer os itens, se estenderam durante todo o ano de 2024 e já acontecem em 2025. De um lado, as mães afirmam que o município não cumpre a determinação judicial e entrega itens aquém do necessário.
De outro lado, a prefeitura alega que tem realizado as entregas e que todas dependem de licitação. No diário oficial desta terça-feira (14), publicou extrato da ata de registro de preços.
Estão inclusas as empresas Directa Comércio e Produtos Hospitalares Ltda, ELO Distribuidora de Medicamentos e Produtos para Saúde Ltda, CGA Negócios e Distribuição Ltda, Inspira Distribuidora de Produtos Médico-Hospitalar Ltda, Java Med Materiais Hospitalares Ltda e C.L.R. Comércio de Produtos de Higiene e Limpeza, Saneante, Gênero Alimentício e Médico Hospitalar Ltda.
Prefeitura afirma problemas com fornecedores
Enquanto a gestão municipal atribuiu os problemas aos atrasos por parte dos fornecedores, mães atípicas questionam a versão oficial e relatam meses de dificuldades.
Segundo a secretária, o problema não está na falta de recursos, mas no atraso nas entregas das empresas fornecedoras contratadas pelo município. “Temos oito empresas fornecedoras notificadas. Algumas sinalizaram que os produtos estão em fase de fabricação, mas outras ainda não cumpriram com os prazos. Assim que recebemos qualquer remessa, a distribuição é feita imediatamente”, explicou a secretária de saúde, Rosana Leite.
Segundo a pasta, o município mantém seis atas de registros de preços vigentes destinadas ao fornecimento de dietas e fraldas, com valor de R$ 44,3 milhões. Desse recurso, foram utilizados no segundo semestre de 2024 o total de R$ 7,7 milhões, sendo R$ 1,2 milhão para fraldas e R$ 5,8 milhões para dietas.
fonte: midiamax