O Congresso Nacional alterou 19 pontos do pacote de corte de gastos apresentado pelo governo Lula, flexibilizando medidas chave do ajuste fiscal. As mudanças, que já receberam críticas de economistas, afrouxaram medidas relacionadas ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), Fundeb e supersalários, além de preservarem emendas parlamentares e diminuírem a arrecadação do Seguro Obrigatório de Acidentes de Trânsito (DPVAT).
Apesar das modificações, o governo mantém a previsão de economia de R$ 70 bilhões até 2026, com a alegação de que a “essência” do pacote foi preservada. No entanto, as alterações podem dificultar o alcance do equilíbrio fiscal, já considerado insuficiente por especialistas.