O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o horário de verão não será reimplementado em 2024. Decisão que ocorre após recomendações do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, que sugeriu a volta da medida, extinta em 2019 após 88 anos de vigência.
Silveira explicou que, embora a segurança energética esteja assegurada e haja uma leve melhora nas condições hídricas, não há necessidade de retomar o horário de verão neste momento. A possibilidade de reavaliação será feita em 2025.
Segundo o ministro, se o horário de verão fosse adotado em 2024, sua implementação só ocorreria a partir de novembro, o que não permitiria a exploração completa dos benefícios econômicos da medida, que se concentram entre outubro e meados de dezembro.
Ele ressaltou que o horário de verão deve ser considerado uma política importante para a economia de energia no país. O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) apoiou o retorno da medida, prevendo uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões e uma redução na demanda de energia durante horários de pico.
Um estudo indicou que 67% dos brasileiros se sentem mais produtivos com o horário adiantado, e 70% afirmam ter mais tempo livre. Tradicionalmente, o horário de verão começava em outubro e ia até fevereiro, mas em 2018, houve uma mudança para novembro devido a questões eleitorais.
Embora o governo tenha descartado a medida para 2024, a discussão sobre seu retorno em 2025 permanece em aberto.