Durante a oitiva da CPI do Transporte Coletivo de Campo Grande, realizada na segunda-feira (9), o gerente de operações do Consórcio Guaicurus, Paulo Vitor Brito de Oliveira, confirmou uma grave irregularidade: 97 ônibus da frota atual operam com idade acima do permitido em contrato.
Segundo o termo de concessão firmado com o município, os veículos não podem ultrapassar 8 anos de uso. A informação já havia sido apontada por representantes da Agetran e da Agereg em etapas anteriores da CPI, e agora foi oficialmente reconhecida por um dirigente do consórcio.
O presidente da CPI, vereador Dr. Lívio, destacou que a situação compromete a segurança dos usuários e representa violação direta do contrato. “Quase uma centena de ônibus vencidos circulando pela cidade é um risco que não pode ser ignorado”, afirmou.
A CPI segue reunindo provas de descumprimento contratual e má prestação de serviço por parte do consórcio. O caso levanta questionamentos sobre a fiscalização e o futuro da concessão do transporte público na capital sul-mato-grossense.