Quatro policiais dois civis e dois militares morreram durante a megaoperação realizada nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A ação, parte da Operação Contenção, tornou-se a mais letal da história do estado, com mais de 120 mortos contabilizados entre o balanço oficial e os corpos encontrados por moradores. Entre os feridos está o delegado-adjunto Bernardo Leal, que passou por cirurgia e segue em estado grave.
Os policiais mortos são Marcus Vinícius Cardoso, o Máskara, comissário da 53ª DP, Rodrigo Velloso Cabral, da 39ª DP, e os sargentos do Bope Cleiton Serafim e Heber Carvalho Fonseca. Máskara tinha 26 anos de carreira, enquanto Cabral estava há menos de dois meses na corporação. Cleiton e Heber deixaram esposas e filhos.
A megaoperação tinha como objetivo cumprir 100 mandados de prisão contra líderes do Comando Vermelho e resultou na apreensão de 93 fuzis, pistolas e drogas. Durante os confrontos, criminosos bloquearam vias, incendiaram barricadas e lançaram bombas com drones. Ao todo, 81 pessoas foram presas, incluindo nomes importantes do tráfico.
O secretário de Segurança, Victor Santos, afirmou que a operação “foi planejada com inteligência” e que seguirá com ações semelhantes, apesar das perdas. O governo federal não recebeu pedido de apoio para a ação, reforçando que toda a operação foi coordenada pelo estado.



