O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reagiu duramente nesta quarta-feira (13) à decisão do governo dos Estados Unidos de revogar os vistos de dois integrantes ligados ao programa Mais Médicos. A medida, anunciada pelo secretário de Estado norte-americano Marco Rubio, atinge Mozart Sales e Alberto Kleiman, ambos com histórico de atuação no programa desde sua criação em 2013.
Segundo o governo de Donald Trump, os dois teriam colaborado com o que chamou de “trabalho forçado do governo cubano”, em referência à cooperação com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) que possibilitou a vinda de médicos cubanos ao Brasil. Em resposta, Padilha afirmou que o Mais Médicos “salva vidas” e que continuará a ser ampliado, mesmo diante de ataques políticos internacionais.
“O programa é aprovado por quem mais importa: o povo brasileiro”, escreveu o ministro nas redes sociais. Ele destacou ainda que, nos últimos dois anos, o número de profissionais no programa dobrou, levando atendimento a áreas antes desassistidas. “Saúde e soberania não se negociam”, completou Padilha.